
Às vezes a quietude de um dia que parece naturalmente calmo e sem vida, chega a me incomodar, sentada à beira da cama pensando.
Sinto-me dentro de um pequeno buraco de formiga
Estreito apertado, retinas dilatadas e mãos esfogueando, corpo dilacerado, pressa.
Simplesmente pressa,
E como a fúria de um vulcão
Assim chegam os sinais de meu corpo
Inquietude e ao mesmo tempo voraz
E o buraco da formiga, e apenas o espaço relativo.
Que tenho a expor o que sinto.
Neste contexto o corpo grita... Geme... É muito informação, correndo pelas veias da euforia...
Simplesmente pressa!
Pressa de crescer, pressa de amadurecer o fruto da experiência, e pressa de libertar do casulo...
Cadeias de amores não vividos, e prazeres não sentidos, larvas incandescentes pelas veias da loucura, frustração de desejos submersos neste pequeno buraco de formiga...
Eu o vulcão explodindo de desejo...
Que por muitas vezes sucumbir
Outras fugir...
Olhares apavorados sedentos de um amor inflamável.
Como uma pequena larva num casulo,
Olho ao meu redor... Coisa tateante cheia de formosura encantamento!
Inebria – se... Pele ardente e muitos calores.
Na sua formosura, na sua delicadeza, na sua simplicidade apenas eu...
Encontrando com a energia capaz de vibrar todo o meu eu.
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